GRUPO LUA CHEIA DE TEATRO- Em 1990, sob os raios de uma lua cheia, os atores Márcia Santos, Márcia Oliveira e Marciano Ponciano batizaram de luz o desejo de fazer teatro nomeando a Lua Cheia como codinome para o então recém-formado grupo. A trajetória do Grupo Lua Cheia assinala até os dias atuais, mais de duas dezenas de montagens teatrais utilizando as mais diversas técnicas: pantomima, teatro de bonecos, teatro de papel e teatro de rua. O teatro sempre instigante do Grupo Lua Cheia, não se encerra com o fechar das cortinas e o soar dos aplausos. A grande necessidade de pesquisa do fazer teatral fizeram despertar outras faces e expressões gestadas no dia a dia do grupo com a poesia, as artes plásticas e a música. No ano de 1995 o Grupo Lua Cheia funda a Associação Artístico Cultural Lua Cheia.
AMOR DE CIGANO- 1991
Um homem busca respostas. Onde não há nada, busca recriar um universo de intenções que descobrirá será em vão. Insiste em descortinar o véu que esconde sentimentos adormecidos, vontades submersas em silêncio e solidão. Em vão procurará a mulher amada, o filho que não teve, a vida que não viveu. Encontrará a si mesmo. Só. A cena aracatiense abre as cortinas para o Grupo Lua Cheia apresentar seu primogênito teatral: Amor de Cigano. A peça foi encenada no I FESPRIM-Festival Primavera de Teatro Amador, promovido pelo Grupo Frente Jovem no ano de 1991.
GUERRA DO OURO PRETO- 1991
Uma relação de conflitos. De luta por poder e dominação. De um lado Jorge Bucho, do outro Samana Hussein lutam incessantemente pela posse do Kuwait (um barril de petróleo aprisionado pelo tornozelo por uma corrente).
As malfadadas tentativas de Jorge Bucho de conseguir ludibriar Samana Hussein irá desencadear na Guerra do Ouro Preto.
Esta foi a segunda peça encenada pelo Grupo Lua Cheia. Utilizando-se da pantomima, os atores vão vivenciando a eterna luta pelo poder no Golfo Pérsico e seus desdobramentos sobre os inocentes. Tudo isso com muito humor.
Sua estreia se deu no palco do Cine Teatro Moderno no ano de 1991.
OS VIAJANTES- 1992
Peça de Maria Clara Machado, adaptada para teatro de rua pelo Grupo Lua Cheia no ano de 1992.
O espetáculo foi encenado no frontal da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Brancos (Igreja Matriz), em Aracati como celebração do Grupo aos festejos natalinos daquele ano.
TERRA DO JÁ TEVE- 1992
Expressão cotidiana, falada na feira, nas ruas, praças, velórios, festas, pelos cantos e recantos da cidade Aracati. Palavra que choca e descortina um passado de histórias adormecidas povoando existência e inexistência.
Palavra que traduz opressão.
Pro senhor da feira, pro bêbado na rua, dos velhinhos na praça, das senhoras chorando seus defuntos, da juventude... Cantos, desencantos: Terra do Já Teve.
O referido espetáculo fora montado a partir das vivências dos atores Marciano Ponciano e Erivando Braga com a dinâmica da rua. Naquela época, 1992, os espaços de teatro na cidade de Aracati, fecharam diálogo com os artistas da cidade em decorrência de uma ação inconsequente de um grupo de atores que trouxeram para a cidade de Aracati um teatro pornô. A crítica e a censura a produção teatral local viriam a galope. Era necessário continuar a fazer teatro. Sem a caixa cênica o Grupo Lua Cheia ganhou as ruas no ano de 1992, para estrear a peça Terra do Já Teve. Foram dias difíceis e de grandes descobertas.
TENTE, INVENTE, VENHA SORRIR COM A GENTE- 1993
Humor lancinante, e jocoso. O espetáculo constituía uma espécie de vitrine em que fatos comuns ao cotidiano aracatiense eram relatados sempre satirizando os poderosos e políticos da cidade. O tempo do espetáculo é o do pós campanha política de 1992.
Cú-de-Cana, um bêbado que mora nas ruas da cidade é uma espécie de arauto e coringa do espetáculo. Ora apresentando ou interferindo nas cenas que vão se apresentando.
Tente, Invente, Venha Sorrir com a Gente foi encenado no auditório do Instituto São José no ano de 1992.
OS DOZE DESTINOS DE JOAQUIM-1993
Uma vida e doze destinos. A peça relata de maneira cômica os dissabores do semiárido nordestino. Joaquim, é antes de tudo um forte, que tenta a todo custo manter a sua família unida diante das adversidades da vida.
A peça, resultado de uma oficina ministrada pelo ator Marciano Ponciano, a jovens estudantes, foi produzida de forma coletiva. Um argumento cênico, conduz todo o desenrolar dos fatos, sempre ao som de música instrumental.
Os doze destinos de Joaquim entrou em cartaz no ano de 1993 no palco do Cineteatro Moderno, situado à Rua Grande, Aracati-Ce.
SAGRAÇÕES AO MEIO- 1994
Espetáculo ceno-poético a partir da obra Sagrações ao Meio do poeta aracatiense Raimundo Leontino Filho.
O mesmo foi encenado na Rua Grande, no ano de 1994.
REISADO- 1994
Em 1994, o Grupo Lua Cheia de Teatro resolvera "tirar reisado". Entendemos o quanto de teatral há nesta manifestação popular e o quanto poderíamos colaborar para que a mesma permanecesse sempre presente no calendário cultural de Aracati. Pelas ruas, de casa em casa, entoamos uma canção antiga revivida ano após ano com a força da cultura popular. Na tradição crianças, jovens e senhores passeiam pela madrugada - anônima gente coberta por lençóis. A cantiga, de porta em porta ao som de flauta, violão e percussão, vem anunciar o nascimento do Salvador. "Senhorá Dona da Casa/ Abra a porta acenda a luz/ Venha ver o Reisado em nome de Jesus". A comunidade agradece ofertando sua esmola (gêneros alimentícios, bebidas, perfumaria, dinheiro dentre uma infinidade de outras ofertas). O reisado realizado pelo Grupo Lua Cheia não se propõe a ser uma manifestação parafolclórica. Nossa base de pesquisa está na manifestação popular, seus versos, seu canto. O rito no reisado nos possibilita encontro direto com o teatro em sua essência ao passo que nos possibilita identificação direta com formas e expressões artísticas presentes em nossos folguedos.
O BOI E O BURRO NO CAMINHO DE BELÉM- 1994
A peça, de autoria da saudosa Maria Clara Machado, constitui uma farsa-mistério de natal em que são protagonistas um boi e um burro. Toda a trama tem início sob as suspeitas de um boi e um burro, tradicionais personagens do presépio, de que ali, no estábulo algo de muito importante está por acontecer. A partir de então diversas situações irão se desenrolar até o nascimento do menino Jesus.
O Boi e Burro no Caminho de Belém, constitui repertório do Grupo Lua Cheia desde 1994. Havendo participado em programações no Teatro José de Alencar e na I Mostra Cariri Sesc de Teatro.
O espetáculo constitui a primeira experiência em teatro de bonecos de vara na história do teatro aracatiense. Os bonecos, 14 ao todo, foram confeccionados em papel machê numa parceria entre Grupo Lua Cheia e o artista plástico Hélio Santos. Os cenários do espetáculo são de Edson Virginio e Marciano Ponciano. Direção e adaptação de Marciano Ponciano.
Em toda sua trajetória o espetáculo foi levado a cena em oito temporadas de 1994 a 2004.
SHOW DE CALOUROS DO BEIÇUDO- 1995
Beiçudo é o âncora de um programa de calouros que conta com diversas participações. Sua partner Beiçola, é responsável pela produção e apresentação de produtos e comerciais bem como da criação da maioria dos problemas. Os calouros: Dona Sisí, Velho Batainha, Palhaço Caiporinha são as estrelas do show.
Muita trapalhada e diversão são a tônica do Show de Calouros do Beiçudo. O espetáculo, de teatro de bonecos de vara, constitui a segunda montagem do Grupo Lua Cheia de Teatro utilizando esta linguagem. O mesmo entrou em cartaz no ano de 1995 e seguiu temporada sendo o mesmo apresentado no Bairro de Fátima, Canoa Quebrada e na sede do município de Aracati.
AUTO DA CAMISINHA- 1997
"Sete cenas: Um número místico para revelar a iniciação amorosa sexual de Benedito e Lionor nos tempos de Aids. O bom estilo dos velhos autos e folguedos se manifesta no uso da redondilha (versos de sete sílabas de forte apelo popular) e clara evidência de dois planos que se entrelaçam através de Benedito: o plano terreno e o plano espiritual. No plano terreno, além de Benedito, temos alguns tipos que representam não individualidades, mas grupos de pessoas: o rapaz ingênuo (Benedito), a mocinha esperta e decidida (Lionor), a balzaquiana fogosa (Sinhá Costureira), o velho solitário e desbocado (Padrinho). No plano espiritual, a antiga dualidade entre o bem e o mal, representada na peça pelo Diabo e pelo Anjo da Guarda, entidades internas do próprio Benedito, que acabam guiando a estória."*
De 1997 até os dias atuais, muitas rodas foram feitas para assistir o teatro de rua do Grupo Lua Cheia. A peça O Auto da Camisinha de autoria de José Mapurunga, constitui um divisor de águas na história do Grupo Lua Cheia. Através deste espetáculo foi possível dar visibilidade ao trabalho de ator, desenvolvido pelo citado grupo, em grande parte do Ceará e em outras paragens pelo Brasil afora.
O engajamento do Grupo na luta contra a epidemia de Aids é uma constante a cada encenação.
ESPECTROS DA RUA GRANDE- 1998
A palavra deu lugar ao gesto. Poesia que nasce das coisas que vão pela vida assinalando signos. O tom grave do bumbo, ecoava na grande Rua Grande, como o pulsar de um coração. Personas e suas vestes pálidas vinham instigar a plateia. O frio, gemido, tremor, olhares, ação! "Se essa rua se essa rua fosse minha eu mandava eu mandava... Preservar.
Este era o tom da canção e poesia do esquete Espectros da Rua Grande encenado pelo Grupo Lua Cheia de Teatro no ano de 1998 na fachada do Instituto do Museu Jaguaribano. Na foto a partir da esquerda: Ricardo Freitas, Marciano Ponciano, Silvanise Ponciano, Manuel Lima e Beto Lins. Em primeiro plano Jean Carlos. Participou deste espetáculo o ator Erivando Braga.
AUTO DE LEIDIANA- 1998
Faustino ama Leidiana que ama Nicanor, um beato "curado contra as artes do amor".
O Demônio e Nosso Senhor entram na história para resolver as trapalhadas ocasionadas pelo triângulo amoroso. Poder, sedução e muita alegria nessa peça teatral de José Mapurunga, encenada pelo Grupo Lua Cheia de Teatro de Aracati no ano de 1999.
O Auto de Leidiana, antes de tudo, é uma festa, de sons e cores fundindo o sacro e o profano.
Tudo o que se vê e ouve tem relação com nossas origens nordestinas.
Um auto astúcia, um auto da Mulher. O Auto de Leidiana.
FRUTOS POÉTICOS- 1999
Terra, aragem, sertão e sua gente. Poesia colhida da sabedoria popular. Celebração da arte do povo através do teatro. Este foi o mote para encenação de um recital cenopoético em celebração ao lançamento do CD "Frutos Poéticos" do poeta Dideus Sales. Aracati-Ce. 1999.
SENHORA DO ROSÁRIO- 1999
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Brancos foi palco para a encenação do esquete teatral Senhora do Rosário encenada pelo Grupo Lua Cheia de Teatro através dos atores Manuel Lima (foto) e Silvanise Ponciano. A esquete tratou da religiosidade do povo aracatiense e suas simbologias. A nave principal, o púlpito, o coro e o altar-mor foram espaços utilizados pelos atores. Os devotos de Nossa Senhora do Rosário assistiam com fervor o ato teatral interagindo com o espetáculo. Aracati-Ce. 1999.
COMÉDIA DA CIDADANIA- 2000
Imposto, é mote do espetáculo construído pelo Grupo Lua Cheia de Teatro para a peça de autoria de José Mapurunga. Das cavernas, passando pela Revolução Francesa até os dias atuais.
Criada para o teatro de rua, a peça foi encenada pelo Grupo Lua Cheia em Aracati, no ano de 2000.
MEMÓRIAS DE UM POETA VIVO- 2000
"De quantas saudades é feito o homem? De tantas quanto a vista captura. De tantas quanto o desejo morde. De tantas quanto a dúvida decifra. De tantas quanto o calendário rebenta. De tantas quanto a dor soçobra. De tantas quanto a escrita exibe. De que saudade é mesmo feito o homem?" (R. Leontino Filho)
Memórias de Um Poeta Vivo é o inventário das lembranças. É a alcova do poeta, suas fotografias, a cama desarrumada, o papel pelo chão, a poesia.
O Grupo Lua Cheia visita, neste espetáculo, a obra de Raimundo Herculano de Moura seu pensamento, sua solidão, suas saudades. E os desnuda para o olhar atento da plateia.
O espetáculo, resultado do trabalho de pesquisa do grupo acerca da vida e obra do poeta, teve seu princípio no ano 2000. O mesmo fora apresentado, inicialmente, na sacada do Instituto do Museu Jaguaribano e Rua Grande, em Aracati-Ce.
O MENDIGO OU O CÃO MORTO- 2004
Luta de ideias e ideais. A luz que acende a cena permeia o tempo e faz nascer novas visões sobre a vida.
O Mendigo ou o Cão Morto, texto de Bertolt Brecht, tradução de Luiz Antônio M. Correia foi encenado no dia 24 de agosto de 2004 pelo Grupo Lua Cheia de Teatro. Rebuscamento e intensidade de impressões foram representações de elementos propostos pelo Grupo Lua Cheia nesta montagem.
“Quando tivemos acesso a esse texto, a proposta era de fazê-lo para teatro de bonecos, uma das linguagens utilizadas pelo grupo. No entanto percebemos o quão grandiosa seria a cena interpretada por atores. Mas essa nossa montagem foi sendo adiada por aproximadamente seis anos. Por ocasião do 14° aniversário de fundação do Grupo Lua Cheia resolvemos que seria um ótimo momento para exercitarmos a cena brechtiniana.” Afirmou Marciano Ponciano, intérprete do “Rei” no espetáculo “O Mendigo ou o Cão Morto” que também contou com a participação da atriz Silvanise Ponciano no papel de mendigo e participação especial de Aureliano Silva.
DOIS- 2004
Dois, como o próprio nome revela é um esquete vivida por dois seres mutantes. Ora unidos, um, ora discutindo, dois. Tenta mostrar a importância do trabalho coletivo para a realização de pequenas tarefas do cotidiano.
O espetáculo utiliza a técnica Bunraku, de manipulação direta de bonecos. Dois, como o próprio nome revela é um esquete vivida por dois seres mutantes. Ora unidos, um, ora discutindo, dois. Tenta mostrar a importância do trabalho coletivo para a realização de pequenas tarefas do cotidiano.
Enquanto um tem nariz, o outro tem pernas fortes e velozes. Tanto um, como outro adoram dançar.
Os bonecos foram feitos em espuma e tecido, utilizando partes de garrafas plásticas. Medem aproximadamente 50 cm cada. Sua primeira aparição foi no evento Lua Cheia de Animação no ano de 1999. Em 2004, participou da programação artística da II edição do Faces das Artes.
CONSUMIDOR CONSCIENTE- 2005
Teatro à italiana. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Silvanise Ponciano, Wiliano Silva e Regina Oliveira. Direção: Marciano Ponciano. Fortaleza-CE.
POR QUE ADOLFO CAMINHA?- 2005
A peça é uma colagem de textos a partir de escritos dos autores Marciano Ponciano e Marcelo Costa levada à cena pelo Grupo Lua Cheia de Teatro e que apresenta para a cidade de Aracati seu filho mais notável: Adolfo Caminha. A montagem busca expor questões já existentes como a própria história do escritor e confrontá-las frente às agruras do descaso à sua memória e legado. A cena foi construída sob a ótica imagética. Imagens, ora estáticas ora em movimento, dão a impressão de o espectador estar frente a um álbum de fotografias antigas. A casa, a rua, a cidade são relações que buscam estabelecer apropriação de valores, resgate da memória deste escritor e revitalização do Centro Histórico de Aracati.
O CONTO DOS VENTOS- 2006
Ruptura com o espaço cênico tradicional. O Conto dos Ventos se propõe através da apropriação da narrativa de três contos oriundos do livro "Histórias de Assombração do Aracati" de Antero Pereira, em criar o universo de suspense e mistério proposto nos contos de assombração. A casa em que nasceu o poeta Adolfo Caminha torna-se cenário dramático e emblemático para as encenações, tendo em vista a disposição de seus espaços, uma perfeita representação arquitetônica do período colonial. A peça se desenrola em três atos entremeados por um cicerone que, na persona de um acendedor de lampiões, conduz o público até o interior dos cômodos onde acontecem os atos. Sentidos aguçados. Este é um espetáculo sensorial que vai projetar histórias e lembranças de um Aracati distante do ritmo do século XXI, mais próximo do tempo humano, o tempo da vida.
VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIAS- 2008
"Voto não tem preço, tem consequências", de autoria de Marciano Ponciano, apresenta a história de um homem do campo que troca seu voto por uma bicicleta. Sem ter a dimensão do seu ato, por não compreender que o seu voto poderia se transformar em políticas públicas ele encontra-se prestes a votar no candidato corrupto, alegando dever favor.
Este quadro de compra venda e troca de votos por favores ou dinheiro e seus desdobramentos sobre o bom uso da máquina pública com a implantação de políticas públicas constitui o foco central da peça "Voto não tem preço, tem consequências".
DIVERSIDADE- 2009
Teatro de arena. Elenco: Manuel Lima, Silvanise Ponciano, Regina Oliveira, Marciano Ponciano, Fernando Silva e Aureliano Silva. Grupo Lua Cheia de Teatro. Texto e direção: Marciano Ponciano. Aracati-CE.
COM QUE ROUPA EU VOU? - 2009
Teatro de rua. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Marciano Ponciano e Silvanise Ponciano. Texto e direção: Marciano Ponciano. Aracati-CE.
BODEGA DA ZEFINHA E OS CAUSOS DE DIDEUS- 2011
Teatro à italiana. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Marciano Ponciano e Silvanise Ponciano. Participações especiais: Netinho Ponciano e Dideus Sales. Argumento cênico e Direção: Marciano Ponciano. Aracati-CE.
O PARQUE- 2012
Teatro à italiana. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Bruno Brasil, Arnaldo Lima, Valessa. Texto: Valdy Menezes. Direção: Marciano Ponciano. Aracati-CE.
A AMPARATIVISTA- 2012
Adaptação para audiovisual. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Amélia Gomes, Marcela Paschoal, Silvanise Ponciano e Regina Oliveira. Texto: Francisca Clotilde. Direção: Marciano Ponciano. Produção: TV Assembleia-CE.
MANOEL DE BARROS- 2013
Teatro à italiana. Recital cenopoético. Grupo Lua Cheia de Teatro. Elenco: Manuel Lima, Silvanise Ponciano e Regina Oliveira. Texto: Manuel de Barros. Argumento cênico e direção: Marciano Ponciano. Aracati-CE.
ZEZINHO
Quando tudo parece sem sentido encontramos algo que nos dá um impulso. Mas quando o achar remete a situações embaraçosas? Nas suas andanças Zezinho encontra uma mala que tenta a todo custo dominar sem saber que se trata de uma mala mágica perdida, ou diríamos foragida, de seu dono. Ao descobrir o mistério Zezinho percebe que há uma boa recompensa para quem achar a dita mala. Neste ponto os dois irão travar um grande desafio... O que tiver achado estará perdido? Achado ou perdido?
Os bonecos são animados através da técnica "bunraku" (manipulação direta).
O LOUCO
"Perguntais-me como me tornei um louco? Aconteceu assim..."
Loucura ou sensatez. O limiar do ser. Neste poema de Gibran Khalil Gibran a atriz Silvanise Ponciano desvenda o mais longínquo da alma. Quanto de louco somos, o quão louca é nossa lucidez e o passivo olhar da sociedade frente ao panorama dos acontecimentos? Assim é O Louco. E quem não é?
QUANDO ADOLFO CAMINHA
Vamos preparar a massa/Vamos repartir o Pão. Pão! Pão! Pão! /Nessa rua de torta linha/ cantamos... Adolfo Caminha, caminha. A canção preparava a cena para apresentar o movimento Padaria Espiritual, tendo como foco a vida e a obra de Adolfo Caminha. O espetáculo, encenado no ano do centenário da morte do escritor naturalista Adolfo Caminha, contou com textos de Manuel Lima versando sobre a saga de um homem e suas crenças.