História

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História (20)

Em uma viagem literária pelo tempo, “Aracati era assim” emerge como um portal para a história viva de uma cidade que respira tradição e cultura. Sob a curadoria meticulosa do escritor aracatiense Antero Pereira Filho, esta coletânea transcende as páginas para se tornar um testemunho eloquente dos séculos de narrativas que moldaram a cidade natal de Adolfo Caminha. Cada texto é uma peça do mosaico que compõe a identidade desta cidade brasileira. Pereira Filho, com olhar atento e sensibilidade histórica, objetivou apresentar ao mundo uma obra que não apenas informa, mas também inspira. “Aracati era assim” é, segundo o autor, um convite para entendermos as motivações que continuam a tecer o presente da Terra dos Bons Ventos.

No dia 27 de julho de 1959 a ponte Presidente Juscelino Kubitschek era inaugurada e instaurava em Aracati um novo tempo. O isolamento pelo qual a cidade havida sido submetida, pois o seu porto de antanho já não operava como em tempos de prosperidade econômica, tinha a partir daquele feito chegado ao fim. 

Wednesday, 23 July 2008 19:53

HISTÓRIA DE ARACATI EM DESTAQUE

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O artigo Ponte Presidente Juscelino Kubitschek de autoria de Antero Pereira Filho principiou mais uma coleção do selo editorial Terra Aracatiense organizado pela Associação Artístico Cultural Lua Cheia (AACLC). A coleção Cadernos de História reunirá em 10 volumes fatos históricos ocorridos na cidade de Aracati no último século. Antero Pereira Filho principiou a citada coleção com seu artigo que trata sobre a história política da Ponte JK que no dia 27 de julho completou o seu cinquentenário. 

Monday, 24 February 2014 15:39

AS SESMARIAS DO JAGUARIBE

Para quem não está acostumado com a terminologia, sesmarias eram chamados os lotes de terras dados (daí a palavra data) pelos reis de Portugal a determinadas pessoas (sesmeiros) para serem cultivados. No caso do Jaguaribe, isso aconteceu a partir de 1681 e é um capítulo da nossa história que precisa ser mais bem estudado, porque da forma como os historiadores o descreveram tem lacunas que deixam os leitores confusos e que permitiram um equívoco que perdura até hoje.

Thursday, 18 April 2013 22:20

MEMÓRIA, CRIATIVIDADE E TRANSFORMAÇÃO

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 A 11ª Semana de Museus, realizada pelo IBRAM- Instituto Brasileiro de Museus, a ser realizada de 13 a 19 de maio, terá como tema: criatividade e memória como vetores para as transformações sociais. 

 

A ocupação na Ribeira do Jaguaribe foi marcada pelo conflito entre os colonizadores e os indígenas da região. O objetivo dos colonos era transformar as terras “inúteis” em terras produtivas, ou seja, implantar uma atividade econômica que gerasse lucro. A pecuária foi a atividade que possibilitou a ocupação da terra cearense. Dominar, catequizar ou mesmo exterminar os índios evidencia o processo violento que estigmatizou a conquista da região jaguaribana pelos colonos.

As histórias da literatura brasileira categorizaram Adolfo Caminha como um autor contraditório, frágil e menor, talvez marginal se pensado em relação aos grandes nomes do período. Preferimos chamá-lo de um autor tenso. Tenso em relação às transformações que marcaram aquele “início” do século XIX, pois, ao mesmo tempo em que ele as louvava e pedia por elas, ele também as via com desconfiança, destacadamente no caso da entrada do Brasil no mercado consumidor de bens importados, que a seu ver ameaçava a cultura e os costumes locais, como é possível apreender da leitura de sua coluna intitulada de “Sabbatina”, no jornal O Pão, da Padaria Espiritual.

Neste porto não embarcam mais escravos! Bradou com voz de estetas o principal dos jangadeiros, Francisco José do Nascimento, que posteriormente teve o apelido de Dragão do Mar. Não embarcam! – repetiam os demais jangadeiros, repetiu a multidão ansiosa expectativa, apinhoada na praia. Os mercadores de homens não esperavam por esta e, diante do que acontecia, resolveram contemporizar. O episodio aliás, era o golpe final vibrado na escravatura. Esse dia que os trabalhadores do mar ditaram a sua palavra passou a história. Consoante o imperativo brado, nunca mais no porto da capital cearense houve embarque de cativos.122

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Sobre nós

O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.