As casas e igrejas construídas no século XVIII, quando Aracati viveu sua prosperidade econômica e social, são oficialmente um patrimônio a ser a preservado pelo poder público e pela população. Em abril de 2000 a cidade foi tombada pelo Iphan como Patrimônio Histórico Nacional, em reconhecimento à importância de seu conjunto arquitetônico para a memória do país.
A área tombada inclui trechos das ruas Coronel Alexandrino e Coronel Pompeu e algumas construções próximas, como as igrejas N. Senhora Rosário dos Pretos e o Mercado Central. Entre os destaques do conjunto estão a Casa de Câmara e Cadeia (construída de 1779 a 1786, funcionou como Paço Municipal e Cadeia Pública), a igreja Matriz (finalizada já no século XIX, em estilo barroco, que abriga imagens de época) e o Museu Jaguaribano [...].
A instabilidade econômica do ciclo do Gado, marcado por constantes secas que atingiam o gado, marca a simplicidade arquitetônica destes monumentos. Nas palavras do historiador Gustavo Barroso, 'os artistas anônimos obtêm com as linhas, na combinação ingênua das curvas e dos ornatos retilíneos, os efeitos decorativos'.
Durante o tombamento, todos moradores que vivem na área histórica receberam uma cartilha que explica o processo de proteção e orienta suas ações. Qualquer mudança que for feita nas casas deve ser comunicada à Prefeitura Municipal e ao Iphan, que analisarão o impacto da reforma antes autorizá-la ou não.
fonte: www.santuarios.com.br