Não chega a dez anos desde que foi criado o sítio histórico nacional de Aracati. Tempo ainda curto, na opinião do arquiteto do Iphan, Francisco Veloso, para que haja uma verdadeira mudança cultural nas pessoas. Para ele, as dificuldades dos moradores em aceitar as restrições impostas pela lei federal do Patrimônio Histórico, é “uma questão de educação”. Segundo o arquiteto, qualquer reforma nas casas pode ser feita, contanto que não interfira na forma original do prédio. Veloso acredita que falta mais conscientização por parte dos proprietários em relação à importância daquele patrimônio. “As pessoas têm que saber do valor que têm sob sua responsabilidade quando se mora numa cidade reconhecida nacionalmente como Patrimônio Histórico”.
Diante da bem-sucedida experiência de Icó, chega a vez de Aracati. A preservação beneficiará, de saída, as fachadas de 275 imóveis situados na Avenida Coronel Alexanzito (Rua Grande), compreendendo habitações residenciais, prédios públicos e as igrejas católicas, construídos durante os séculos XVIII e XIX.
Por longos cincos anos em que se arrastou a restauração do prédio do Museu Jaguaribano, ficou nosso museu fechado para o público o que agora chega ao seu final nesse outubro de 2009.
Homem forte nas decisões, defensor de seu município, o jornalista e historiador Antônio Figueiredo Monteiro, foi correspondente do O POVO por mais de 40 anos. Ontem, 31 de outubro, teve início a programação que homenageia Antônio Monteiro (in memoriam). A abertura oficial contou com apresentações dos grupos teatrais da cidade de Icapuí no Instituto do Museu Jaguaribano, instituição da qual foi sócio fundador. As comemorações prosseguem até o dia 30 novembro.
Aracati é uma das mais belas cidades do Nordeste. Uma ferradura, por certo, de que todo o Ceará se orgulha. Pátria de Jacques Klein e de Beni Carvalho; terra adotiva de Egídio Barreto; menina dos olhos de Inocêncio Uchoa e de Alfredo Valente, em terras de Aracati fica encravada também a Praia de Canoa: mágica Canoa, lógica Canoa, que não se quer despregar da imaginação e dos olhos.
O Instituto do Museu Jaguaribano realizará sua tradicional exposição de fotografias e documentos raros. O evento terá início no dia 30 de junho e se estenderá por um mês. Trata-se de uma oportunidade ímpar para conhecer o Aracati do passado e o registro de sua atividade sociopolítico-cultural através dos jornais livros e documentos raros que serão expostos.
Neto do Cel. Joaquim Monteiro da Silva, nascido em Aracati a 17 de setembro de 1882 e falecido em Aracati no dia 04 de setembro de 1960.
No dia 08 de dezembro o Solar das Clotildes realizará sessão solene em comemoração ao centenário de criação da Revista Estrela e de seu primeiro ano de fundação.
Destaque como referência no Carnaval do estado do Ceará, Aracati busca retomar o elo com suas origens culturais. Nos últimos anos, os cidadãos da nossa histórica cidade buscaram os tradicionais blocos, além de programas para a família, onde as crianças têm mais liberdade e segurança para brincar e voltaram a incluir no seu repertório as famosas marchinhas de carnaval.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.