Então é duas coisas que às vezes eu digo é a questão da invisibilidade. Nós não existimos, é como se nós não tivesse nenhuma relação com esse espaço, que ai quando eles fizeram esse RAS, nem nós aparecemos! Comunidade do Cumbe... é como se não existisse né... 107
A paisagem urbana de Aracati expressa, através de seus templos religiosos, herdados do período colonial, o poderio da Igreja Católica na formação socioespacial. A Igreja no início da conquista da terra juntamente com o Estado e os colonos exerciam o papel de dominadores dos indígenas da região, impondo sua religião, “pacificando-os”, a fim de transformá-los em vaqueiros e mão de obra para as fazendas de criação de gado.
Filho de Raimundo Ferreira dos Santos Caminha e de Maria Firmina Caminha, nasceu Adolfo Caminha em Aracati, Estado do Ceará, no dia 29 de maio de 1867.
Aos dez anos de idade, perdeu sua mãe, vítima da grande seca de 1877. Transferido então para Fortaleza, estudou as primeiras letras em casa de parentes. Mais tarde, aos treze anos, seu tio-avô Alvaro Tavares da Silva, residente no Rio, chamou a si os encargos de sua educação, matriculando-o, afinal, na antiga Escola de Marinha [como informa Sabóia Ribeiro, estudioso de sua vida e de sua obra][1].
Nos morros do Cumbe e da Beirada, ouvem-se de tempos em tempos, fortes estrondos e ruídos confusos, acompanhados de ebulição e deslocamento das areias.
Monumento erigido no extremo sul da Rua Cons. Liberato Barroso (atualmente Rua Cel. Alexanzito), imediações da Praça Cruz das Almas, Aracati, em homenagem aos aviadores alemães falecidos no desastre do Junkers D-218, a 25 de junho de 1923. Na bela coluna de mármore de três metros e meio de altura, liam-se estes dizeres: "a memória dos aviadores alemães que morreram aqui no voo Cuba-Rio de Janeiro, WERNER JUNKERS, HERMANN MUELLER e WILLY THILL".
O ilustrado dr. Paulino Nogueira, de saudosa memória, falecido em 15 de junho de 1908, ocupou-se na Revista do Instituto do Ceará, Tomo VIII pág. 279 a 287 das execuções de pena de morte do preto Luiz, e do preto forro, Domiciano Francisco José, enforcados na Aracati em 1840 e 1852; mas como o trabalho do ilustre historiador, à falta de esclarecimentos, se ressinta de erros e omissões, que exigem correção, por isso, a bem da verdade histórica, me propus fazer esta exposição não só firmado em informações de pessoas antigas e verdadeiras, como nas peças do processo instaurado contra Domiciano e outros documentos autênticos, a fim de suprir os defeitos do referido trabalho, visto o seu autor, em consequência de sua morte, não ter podido fazer as correções devidas, de conformidade com os documentos, que lhe remeti no princípio de janeiro de 1908.
Estes são os valores que a rendeira trabalha na "grade" feito um tabuleiro de xadrez. Com maestria, e por bravura, ela desmancha o tecido existente para refazê-lo, e por acréscimo, exagera na beleza e relevo do Labirinto, reforçando, inclusive a resistência do tecido. Só não é legal que, nesse ofício de invenção e saber ancestral, tanto trabalho seja ignorado e as labirinteiras sobrevivam dividindo-se com outros afazeres domésticos, de agricultura ou de outras atividades de ocasião. Isso ocorre pela desvalorização do trabalho, lento e meticuloso, cujo preço de mercado é sempre aquém do tempo e da habilidade empregados.
Em comemoração à primeira visita deste antístite – “primeiro bispo do Ceará, foi construído, à entrada norte da Rua Conselheiro Liberato Barroso (atualmente rua Cel. Alexanzito), numa das praças da cidade, que passou a chamar-se Praça Dom Luiz, uma pirâmide de alvenaria, com altura, aproximadamente, de 10 metros.
Antônio Saboia de Sá Leitão nasceu em Aracati a 21 de setembro de 1842. Foi padre e bacharel. Foi fundador, no Aracati, da Conferência de São Francisco de Assis, primeira da Sociedade de São Vicente de Paulo do Ceará. Em sua memória foi construída uma herma na rua Pe. Sá Leitão no Centro Histórico de Aracati.
Apesar de haver perdido a Primeira Guerra Mundial há pouco mais de quatro anos, a Alemanha despontava como uma das maiores nações fabricantes de avião do mundo. A família Junkers desenvolveu um modelo de avião que, na época, era um sucesso em segurança, economia e autonomia de voo.
Além dos indígenas, povos africanos foram utilizados como mão de obra na economia colonial. O tráfico de africanos era feito por comerciantes europeus que os traziam como escravos em navios (chamados de negreiros ou tumbeiros) da África até o Brasil. Em média, a viagem durava de 30 a 45 dias e eram péssimas as condições de vida dos africanos escravizados nestes navios; havia pouca água, pouca comida, sempre de péssima qualidade; as condições eram sub-humanas. Os africanos, quando chegaram ao Brasil, passaram a fazer parte da sociedade na condição de escravos, como uma cultura dominada, impossibilitada de se manifestar livremente. O trabalhador escravo era uma mercadoria, que podia ser vendida, trocada ou alugada pelo dono, e, por isso, tinha alto valor comercial. O Brasil comprou milhões de escravos no período colonial. A mão de obra dos negros foi explorada principalmente nas grandes plantações de cana-de-açúcar, em Pernambuco e na Bahia e, depois, nas plantações de café do sul do Brasil.
ELEIÇÃO MUNICIPAL EM ARACATI EM 1844- Desde o começo da semana, que começava a chegar gente, vindo de todas as partes do município. As caravanas e os comboios chegados de Catinga do Góis[1] se confundiam com os que chegavam de Caiçara[2] num vai e vem pelas ruas empoeiradas da ex-Vila de Santa Cruz do Aracati, agora cidade de Aracati, recém-emancipada festivamente no dia 25 de outubro de 1842.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.