1 Introdução- Nordeste representa o marco inicial da colonização brasileira e o palco da evolução econômica, social e política por que passou o Brasil, durante quase todo o período colonial.[1]
Na noite em que chegou a notícia dando conta da subida ao poder da Província do Ceará, do Senador José Martiniano de Alencar[1] e do Major João Facundo de Castro Menezes[2] do partido Liberal, os seus correligionários do Aracati foram às ruas comemorar a vitória do seu partido.
A concentração dos populares começou na Gamboa[3], no início da Rua Santo Antônio [4], indo à manifestação até em frente à Casa da Câmara, onde vários oradores discursaram em homenagem aos líderes liberais especialmente ao conterrâneo Major João Facundo de Castro Menezes, que ascendia ao cargo de vice-presidente da Província.
O solo onde está assentada a cidade de Aracati é um aluvião pesado, que tem alguns metros de espessura de pura argila e, mais abaixo, um arenito que foi leito do rio há milhares de anos, e que hoje chamamos de rio Jaguaribe. Naquele tempo o rio ocupava, além da parte que hoje suas águas utilizam como leito, toda a parte plana que chamamos de várzea. Era de uma largura imensa. A argila é o resultado do sedimento de coloides e outras partículas mecânicas pequeníssimas, que foram sendo depositadas todas as vezes que o rio transbordava de seu leito natural, durante milhares de anos.
O Sr. Antônio Rodrigues da Silva Figueiredo, grande comerciante no Aracati, conhecido por Cel. Figueiredo, era casado com Philomena Porto da Silva Figueiredo, com quem teve sete filhos, dentre os quais, Bruno.
Revista do Instituto do Ceará, Tomo CXX, Ano CXX, Volume 120, edição de 2006, página 155 e seguintes, nos presenteia com resgates históricos sobre o Aracati, escritos por alguns historiadores, por todos respeitados. Mesmo porque o Instituto do Ceará, a mais respeitada instituição cultural do Ceará, só publica assuntos sérios de comprovada credibilidade.
"Em dias de fevereiro/ Grande desastre se deu/ Na lancha Vencedora/ Treze pessoas morreram/ Ainda escaparam doze/ Por um milagre de Deus" [...] Era essa modinha que cantavam pelas ruas depois do acontecido. Ficou muito popular, tinha outros versos, mas não me lembro mais.
É desconhecida a data de sua edificação, sendo, porém possível especular como tendo sido construída ainda no século XVIII dados seus aspectos estilísticos de inspiração Barroca, como seu frontão composto por sinuosas volutas.
Quando Mário Della Rovere chegou ao Aracati, jamais imaginou que depois de árduas travessias viesse ancorar em definitivo seu destino em terra aracatiense. Nascido em Alagoas, na capital Maceió, no dia 7 de julho de 1917. Cedo Mário se mudou com seus pais, o descendente de italiano Ítalo Della Rovere e sua mãe Dª Alice Della Rovere paraense, para a cidade de Recife. Em Pernambuco, a família permaneceu algum tempo transferindo-se, em seguida, para o Rio de Janeiro onde se estabeleceram por uma temporada. Depois se mudaram para a Paraíba. Mário, então, já na época de prestar serviço militar, ficou na Paraíba onde serviu ao exército enquanto seus pais retornavam ao Rio de Janeiro.
[...]
No início dos anos de 1880, Emília Freitas já possuía trânsito na sociedade cearense, sendo conhecida principalmente por sua atuação em prol da abolição da escravatura. Ela integrava o contingente reduzido, porém atuante, de mulheres que, naquela época, em diferentes regiões, além de usarem de suas penas para condenar o sistema escravista, colaboravam com jornais ou criavam uma imprensa de orientação explicitamente abolicionista como foi o caso de Ave Libertas, em Pernambuco[1].
“Aracati magicamente produz seus artistas- farejadores de mínimas coisas- abrindo voos de puro encantamento”[1]
[...] tenho lembranças mais vivas, da cheia que ocorreu no referido ano de 1924, em que o Jaguaribe invadiu a cidade de Aracati, desalojando todos os seus habitantes, que, no Carnaval passado, haviam cantado a marchinha que dizia:
"Vamos pro mato morar laiá/Vão marchando que eu já vou"...
ficando grande parte da população abrigada debaixo dos cajueiros e oiticicas, por absoluta falta de terem aonde ir, durante quase um mês.
O grande médico obstetra Dr. Eduardo Alves Dias (1882-1976) [...], tinha todo o seu tempo ocupado com as atribuições de sua especialidade.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.