MARCIANO PONCIANO- Sou natural de Aracati-Ce, terra onde os bons ventos sopram. Na academia da vida constitui-me poeta, realizador de sonhos, encenador de máscaras. Na academia dos saberes acumulados titulei-me professor de Língua Portuguesa e especializei-me em Arte-Educação. O projeto de vida é semear a arte por onde passe: teatro, poesia, artes plásticas- frutos da experiência acumulada em anos dedicados a ser feliz. Quando me perguntam quem sou - ator, poeta, encenador, artista plástico, educador? Afirmo: - Sou poeta!
Publicou:
Poetossíntese. Coletânea de poemas. Ed. própria. Aracati-CE. 1996.
Caderno de Literatura Poetossíntese. Coletânea de poemas. Ed. Terra Aracatiense. Aracati-CE. 2006.
aracaty. Cadernos de Teatro. Ed. Terra Aracatiense. Aracati-CE. 2010.
Antero Pereira Filho escritor e contador de histórias, como prefere ser chamado, fala-nos de seu mais novo projeto editorial: a segunda edição do livro de contos “Histórias de Assombração do Aracati”.
A história de Netinho Ponciano funde-se a outras histórias importantes para a compreensão da cena musical aracatiense. Músico, intérprete, compositor, arranjador, pesquisador, colecionador e memorialista são algumas das facetas que norteiam a obra desse artista.
Adentramos o universo imagético do fotógrafo Alan Uchoa para revelar suas impressões estéticas, processos criativos e a importância dos sonhos em sua obra.
Imagine uma obra traduzindo uma vida inteira dedicada a revelar as cores e formas da cidade natal. Assim é a obra de Hélio dos Santos Barros, Hélio Santos, que ao longo de 50 anos de atividade artística se dedicou a retratar as belezas naturais e arquitetônicas da cidade de Aracati. Na obra de Hélio Santos há muito de encantamento e ativismo, pois ao passo que imprime sobre tela as cores e formas de sua cidade, também nos apresenta seu protesto ao resgatar imagens adormecidas pela depredação que fizeram sucumbir exemplares do importante acervo arquitetônico do período colonial no Ceará.
"De quantas saudades é feito o homem? De tantas quanto a vista captura. De tantas quanto o desejo morde. De tantas quanto a dúvida decifra. De tantas quanto o calendário rebenta. De tantas quanto a dor soçobra. De tantas quanto a escrita exibe. De que saudade é mesmo feito o homem?"
(Saudade: Um rio que corre na retina do tempo. R. Leontino Filho in Coisas Velhas Saídas da Beira do Túmulo)
Era um homem simples, mas rei por destino. Um rei coroado pela festa dos Santos Reis. José Rodrigues da Silva, mais conhecido como Zé Preto, nome carinhoso recebido do seio familiar, preparava o dia 5 de janeiro como o mais importante do calendário. Sua ansiedade, sua preocupação, sua dúvida de que os reis viriam àquela noite, refaziam a eterna juventude contida em sua alma, transformava-o em criança.
A legitimação de equívoco no hino do Aracati, em fontes na internet, caracteriza o total desconhecimento de um dos símbolos municipais, tendo em vista que fontes oficiais divulgam o erro e agravam o problema.
Os Espaciais soma-se à tradição musical aracatiense para a qual a formação de grupos musicais encontra registro desde o século XVIII.
O mundo é feito de histórias. Histórias que são difíceis de acreditar e até de duvidar. Histórias de um tempo cuja letra se escreve em vestígios deixados há muito tempo.
Os devotos de São Sebastião aguardam no Bonfim. O andor ornado com flores e folhas de laranjeira destaca a figura do soldado convertido em cristão. A rua grande abre caminhos para uma gente que outrora não passaria por ali. Mas o novenário e a procissão dizem que todos são iguais para além de sua aristocracia, quiçá da fé e devoção ao santo mártir.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.